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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A REDE SOCIAL (THE SOCIAL NETWORK)

Inspirado no livro de grande sucesso “Bilionários por acaso” lançado em 2010 o filme “A rede social” de David Fincher conta a história de Mark Zuckerberg um estudante “nerd” de Harvard obcecado por computadores, que após um termino de namoro regado a ofensas, resolve bloggar sobre sua vida sentimental e sobre sua antiga namorada, tudo isso, entre um gole de cerveja e outro, resolve também invadir os sistemas de dados de várias universidades americanas, roubar fotos, e montar um site, onde as pessoas poderiam votar na universitária mais sexy. A brincadeira foi um enorme sucesso e na mesma noite derrubou o sistema de Harvard, o que chamou a atenção de muita gente para o garoto, que recebeu uma proposta de outros alunos, a de montar um site de relacionamento em que as pessoas poderiam conhecer novas pessoas, e o melhor, encontrar amigos já conhecidos no mundo real, nascia assim a ideia do Facebook, que na concepção dos idealistas chamaria “HarvardConnection”. Muitos acusam Mark Zuckerberg de plagiar a ideia, e vários processos, alguns mostrados no filme, correm com acusações contra o rapaz, o fato é que, o Facebook, alcançou uma marca recorde de um bilhão de usuários em todo o mundo, e no período antes do lançamento do filme, já valia 25 bilhões de dólares, e tudo isso sem nenhuma propaganda publicitária. 

Pode se dizer por ai o quanto “A rede social” é um filme tedioso, e chato! Algumas pessoas após vê-lo têm reações diferentes, tem gente que ama o filme, ama a atuação de Jesse Eisenberg, e outros que pulam na mesa dizendo, não! Esse filme é uma droga, o fato é que como diz uma amiga, é uma história bem contada, nada mais que isso! Vou então me arriscar um pouco... É uma história bem contada sobre a solidão, muitos podem pensar que é sobre o egoísmo, mas na verdade, é sobre a solidão, que gerou uma espécie de autossuficiência, é o que acontece com o personagem, ele sempre se entendeu muito bem consigo mesmo, e as pessoas não conseguem invadir a sua bolha, e quando conseguem, acabam perdidas por lá, justamente porque ele não corresponde à altura daquilo que se espera. Este rapaz (o criador do Facebook) inaugurou uma nova forma de se ver a indústria, no filme se percebe o desinteresse pelo dinheiro e o interesse maior de ser aceito, e de ter uma vida, é por isso talvez, que ele é capaz de deixar de lado a amizade de Eduardo Saverin, mais envolvido com as finanças do negocio, e se encantar pelo incerto e libidinoso Sean Parker, o porquê disso? Sean lhe prometeu o mundo!


Coincidentemente com o dono do Facebook, que é o bilionário mais novo da história, Jesse Eisenberg pode se tornar o mais novo ator a ganhar a estatueta do Oscar, seu nome está lá, isso é inegável, porém, para colocar a mão no douradinho, vão ser preciso ainda muitas braçadas, concorrentes de peso, estão no páreo, e não deixarão a briga nada fácil para o rapaz, mas, é certo que a indicação já é uma grande surpresa, e o que vier daí é um excelente lucro, o filme “a rede social” surpreendeu muito desde sua indicação ao Globo de Ouro e o melhor de tudo, foi o vencedor na categoria melhor filme de drama, críticas a isso não faltam, incluindo as minhas, é um bom filme, não é eletrizante tipo “Missão impossível” ou “Rambo”, mas tem uma história e conta com uma razoável interpretação de Justin Timberlake, no geral, pode ser visto e comentado, uma biografia inicial de um cara que com certeza é um gênio em nossa geração.  

FICHA TÉCNICA

Direção: David Fincher
Elenco: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield e Justin Timberlake.
Duração: 2 horas e 30 segundos

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