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domingo, 9 de janeiro de 2011

127 HORAS (127 HOURS)


Aron Ralstoné um engenheiro, do tipo autossuficiente, que prefere as longas caminhadas e aventuras no Grand Canyon, apassar alguns momentos com sua família, a história do filme começa com ele se preparando para um desses fins de semana, de muito alpinismo e profunda solidão, mas, dessa vez alguma coisa sai errado, e Aron vai viver a pior e mais significativa experiência de sua vida. Antes de tudo acontecer, o rapaz ainda conhece Kristi e Megan, duas amigas, que também estão se aventurando por aquele lugar, os três juntos vão viver alguns momentos de diversão, porém, o extinto do rapaz fala mais alto, e logo ele se despede das garotas e volta a seguir a sua trilha. Uma pedra no meio do caminho faz com que ele derrape e fique com a mão presa,sem ninguém por perto para ajudar, ele em vão começa uma desesperada corrida contra o tempo para deixar aquele lugar, tendo como maior inimiga, a sua própria mente!  Antes que seus suprimentos de comida e bebida se esgotem, ele deve tomar uma decisão para escapar, que será no mínimo dolorosa. 

“127 Horas” é o que se dispõe a ser, uma narrativa da agonia de um homem em sair de uma situação limite, como o próprio diretor Danny Boyle disse, seria muito difícil fazer dessa história um bom filme, se ele mesmo não tivesse alcançado enorme sucesso e prestígio depois de dirigir o fundamental “Quem quer ser um milionário?”. A lição do filme é simples, dê valor àquilo que você tem em abundância! Para o personagem, tudo era muito descartado, seja a água que ele deixa desperdiçando antes de sair para a aventura, que no decorrer da história, será uma grande vilã para sua sobrevivência, ou seja, pelo amor da mãe, que insistentemente liga para ele, mesmo estando a um passo do telefone, não se importa e deixa cair na secretária eletrônica.  Apesar de me sensibilizar e admirar o ato de bravura e coragem do personagem da história (“127 Horas” é baseado em fatos reais), ainda assim não consigo ver dessa história, um filme! Admiro muito a forma como o diretor conduziu as imagens, não há sensacionalismo, e as noticias de que tem gente por aí desmaiando ao ver o filme, francamente! A experiência foi monótona, não entrei na ideia do diretor, que tem a intenção de levar o público a pensar formas de ajudar Aron, confesso que estava mais preocupado em ver ele logo saindo dali, vivo ou morto.


Azarão ou boa direção? Bem, chegar a final do Oscar é sempre digno de elogios, mais uma vez Danny Boyle está aqui, depois do estrondoso sucesso de seu último “longa”, ele vem com algo bem diferente daquilo que o consagrou, chega a ser mais alternativo, uma sensibilização mais refinada e menos popular. James Franco concorrendo como melhor ator, pode ter como maior premiação aquela que já ganhou: apresentar o prêmio! É um bom ator, convence e diverte mais quando é cômico e irônico, do que na hora de dramatizar. Como melhor filme, não é um dos principais concorrentes, pode surpreender claro! Mas, não creio que vá superar produções bem mais preferidas. Algumas curiosidades sobre a história: (Aviso! Contém spoiles!)Primeiro filme dirigido por Danny Boyle (Trainspotting) após o Oscar vencido por 'Quem Quer Ser um Milionário?' (2008); Na vida real Aron levou 44 minutos para cortar o braço;Boyle trabalhou com a mesma equipe de 'Quem Quer Ser um Milionário?'. Christian Colson produz, enquanto Simon Beaufoy fica responsável pelo roteiro; James Franco foi escolhido para o papel devido a sua capacidade em ser dramático e ao mesmo tempo ser um palhaço e brincar (eu discordo!); O alpinista ficou preso 127 Horas.


FICHA TÉCNICA

Direção:Danny Boyle
Elenco: James Franco, Kate Mara e Amber Tamblyn.
Duração: 1 hora e 32 minutos

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