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domingo, 10 de abril de 2011

O TURISTA (THE TOURIST)

Os passos de Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie) são acompanhados de perto pela equipe chefiada pelo inspetor John Acheson (Paul Bettany). O motivo é que ela viveu por um ano com Alexander Pearce, procurado pela polícia devido a sonegação de impostos em torno de 700 milhões de libras. Ninguém sabe como é o rosto de Pearce, nem mesmo Elise, já que ele passou por várias operações plásticas para escapar de seus perseguidores. Ele enfim entra em contato com Elise ao lhe enviar um bilhete, onde pede que vá encontrá-lo em Veneza e, no caminho, procure alguém com tipo físico parecido com o seu, para enganar a polícia. Elise segue as ordens à risca e, no trem a caminho da cidade italiana, se aproxima do professor de matemática Frank Tupelo (Johnny Depp), que viaja sozinho. Ele fica atraído por sua beleza e aceita a oferta de ir até o hotel dela, assim que chegam a Veneza. Só que logo Frank se torna alvo de Reginald Shaw (Steven Berkoff), um poderoso gângster que teve mais de US$ 2,5 bilhões roubados por Pearce. (AdoroCinema)
A tentativa de se fazer um bom filme apostando em elementos secundários se tornou tão real em “O turista” que chega até ser palpável, isso porque os “close up” são tão intensos e repetitivos que tudo que você consegue ver neste filme são as expressões de Angelina Jolie e Jhonny Depp sendo maximizadas a todo o momento pela câmera, e a briga de egos continua por todo o longa, de um lado o charme sensual da musa de Tomb Raider e do outro a sensualidade com pinta de malandro do Pirata do Caribe. A trilha sonora também não se aproveita e não se adequa ao ritmo da trama o que faz a história parecer ainda mais fraca, se formos falar do roteiro do filme, não há muito o que falar, pouca criatividade, muita confusão, sendo que não se sabe bem o que se queria criar, a impressão que tenho é que ouve uma diferença de intenções entre roteiristas e diretor, de um lado queria se criar um filme cômico e que não se levasse muito a sério, do outro, um filme com uma trama marcante e muita expressividade, final das contas, nem uma coisa e nem outra.

Gosto dos atores escalados para esse filme, mas, não gosto deles nesse filme, Jolie está totalmente desconfortável se passando de dama, chega a ser forçada, buscando atingir o charme natural de estrelas do cinema da década de 50 e 60, não consegue! Fica vulgar, só que agora com roupas clássicas. Depp está totalmente apagado, não há muito que fazer com esse personagem, qualquer ator em inicio de carreira conseguiria fazer o papel que ele faz, o filme desperdiça seu charme e não aproveita o potencial dele, e ainda mais, Depp erra nas dosagens do personagem, em algumas oras bobam e em outras, esperto demais, faltou direção. O que poderia ter sido um grande encontro entre dois astros do cinema acabou se tornando um grande pastelão, com interpretações forçadas, pouca expressividade cultural, exagero na utilização de cenários, figurino e caricaturas, sem falar que a história é digna de não ser lembrada, nem mesmo depois que se acabou de assistir o filme, como aconteceu comigo (é por isso que uso a sinopse de outro site, explicado!).

FICHA TÉCNICA
Direção: Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco: Angelina Jolie, Jhonny Depp e Paul Bettany
Duração: 1 hora e 35 minutos

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