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domingo, 24 de abril de 2011

Bruna Surfistinha (O doce veneno do escorpião)


Aos 17 anos, Raquel se sente desajustada na escola, onde é ridicularizada pelos colegas, e em casa, onde vive em conflito com a família. Um dia, a menina de classe média toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Ela foge de casa e vai viver num privê, onde as garotas moram e recebem clientes. Adota o nome de Bruna e fica amiga daquelas mulheres, como a intempestiva Janine. Ali conhece Huldson, que vai se empenhar em tirá-la da prostituição. De ingênua e desajeitada, Bruna se torna a garota de programa mais disputada do lugar e a que mais ganha dinheiro. Conhece a sofisticada Carol, que lhe mostra a prostituição de alto luxo, e aluga um flat para receber seus próprios clientes. A fama nacional vem quando, com o nome de Bruna Surfistinha, passa a contar num blog suas aventuras sexuais e afetivas como garota de programa. Mas Bruna vê seu dinheiro e sua saúde serem consumidos pela cocaína e, quando chega ao fundo do poço, é hora de dar uma nova guinada em sua vida.

Uma das mais esperadas estreias do cinema nacional do último ano é o filme inspirado na vida da ex prostituta Raquel Pacheco cujo nome de guerra é Bruna surfistinha “O doce veneno do escorpião” é uma adaptação do Best-Seller que leva o mesmo nome, para viver o papel de Bruna na telona foi escalada a atriz Deborah Secco, uma excelente escolha na minha opinião, primeiro porque gosto do modo como Deborah interpreta e segundo por ela ser bastante dedicada em seu laboratório para composição dos personagens, com Bruna surfistinha não foi diferente. Para quem leu o livro, como é de praxe, não vão sobrar críticas às omissões feitas no filme, a produção é bastante retalhada, deixa de fora muitos elementos que continham no livro, por exemplo, a parte da vida de Raquel que ela se aventura na indústria pornô não é contada no filme, a ênfase é pouca também naquilo que acredito eu era a grande expectativa das pessoas, o diferencial de Bruna na cama e os muitos casos curiosos que o livro narra, e lamento informar mas não aparecem no enredo do filme.


Como tudo que é muito esperado é também muito frustrante, o filme é bom, bem feito, bem narrado e bem interpretado, Drica Moraes nos brinda com sua volta triunfante, mas, todo mundo esperava bem mais que isso, as páginas coladas eram a grande expectativa do público e a narrativa delas é quase nula, outro ponto que não ficou legal é a decadência da personagem, ela começa a usar cocaína e a partir dai o filme fica caricatural, sem muito realismo, exageros a parte, é uma boa produção nacional, não respondeu muito bem em bilheteria, se esperava bem mais que isso, mas, é uma das melhores indicações do blog esses tempos. 

FICHA TÉCNICA

Direção: Marcus Baldini
Elenco: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes e Drica Moraes.
Duração: 2 horas e 11 minutos

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