
Histórias de princesa e castelos até hoje conseguem encantar certa fatia do público, mas uma grande parcela dele não tem mostrado grande interesse pelos contos de fadas, nossas crianças desde pequenas já perdem a ilusão das histórias de príncipes encantados e da ideia do “felizes para sempre”. Cabe então à indústria se reinventar, algum tempo atrás era difícil imaginar que histórias tão ingênuas como as das princesas se transformariam em sátiras hilárias como a deste filme, aqui a personagem principal não é vista como uma frágil e ingênua mocinha, na verdade ela é bem astuta e violenta, o que deixa a impressão de como a vida tem sido vista pelas crianças de hoje em dia, uma visão romantizada é coisa do passado, princesas hoje em dia, são irônicas, ambiciosas, vaidosas e porque não egoístas? Rapunzel em nova versão mostra muito disso, e tira aquele encanto bucólico das princesas do tempo de nossas avós e mães, resta agora esperar que a doce branca de neve também se rebele, e taque a maçã envenenada na cabeça daquela bruxa escrota.
Têm chegado aos cinemas estes últimos meses uma boa safra de animações, o sucesso nas bilheterias é um reflexo de que o público está se agradando das histórias e desse novo formato digamos mais adulto que os desenhos estão trazendo, até porque você a de convir que, cada vez mais o público de animação tem deixado de ser as crianças para virem a ser os adultos, grandes consumidores deste gênero, não se espante se em breve os seus pais resolverem comemorar bodas na Disney.
FICHA TÉCNICA
Direção: Nathan Greno e Byron Howard
Elenco: Mandy Moore, Zachary Levy e Donna Murphy
Duração: 1 hora e 36 minutos
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