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sábado, 13 de agosto de 2011

#RoteiroCultural Domingo Sem tédio.

Inauguramos hoje uma nova coluna neste blog, #RoteiroCultural um espaço com dicas do que você poderá fazer para preencher o seu domingo com atividades interessantes, e o melhor de tudo, em conta com seu bolso, nada de extravagâncias. o melhor de Belém de forma acessível e muuuuito proveitosa. Aproveite, comente e dê dicas daquilo que você também faz no Domingo para afastar desse monótono dia todo o tédio!

Segue minha opção para amanhã...


Amanhã as 16horas o Sesc  Boulevard apresenta o filme/documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos”. Este trabalho foi produzido em 1998 e conta com a direção de Marcelo Masagão.

O filme retrata a morte no século XIX, construído todo com imagens de arquivo e sem nenhuma fala ou narração, apenas música, imagem e frases que vão aparecendo na tela. Não há nenhum tipo de narrador, apenas a reunião de figuras e palavras que se encaixam nos fatos históricos reais e ficcionais. As imagens são documentos históricos que relatam a vida de pessoas anônimas em seu cotidiano e a partir dessas, o diretor dá nova existência, profissões, nomes e atividades aos seres retratados. Filmagens amadoras, reportagens, fotos antigas, clássicos do cinema (George Méliès, Chaplin, Buñuel) são usados como fundo de pano para esta nova etapa que leva o espectador para o mais sangrento e conturbado século da humanidade. (CinePlayers)

Centro Cultural Sesc Boulevard: Av. Boulevard Castilho França nº 522/523 (em frente a Estação das Docas).



No “OI Cine Estação” as 18h30min está em cartaz “Film Socialisme” do polêmico e talentoso diretor Jean Luc Godard. 

Em 1982, Wim Wenders juntava no seu Quarto 666 (Room 666) diretores de cinema diversos presentes no Festival de Cannes e os perguntava: “Qual é o futuro do cinema?”. O dispositivo era simples: uma câmera e um gravador que deveriam ser ligados pelo próprio entrevistado e, ao fundo, uma televisão sintonizada. Entre os entrevistados, está Jean-Luc Godard, seu cigarro e sua postura contextualizadora relativizando e invertendo as teorias apocalípticas propostas por Wenders nas relações entre o cinema e a televisão. (CinePlayers)

 Estação das Docas: Av. Boulevard Castilho França (em frente ao Sesc Boulevard)



Entrou em cartaz novamente no Teatro Cuíra as 21horas a peça "Sem dizer Adeus" com Zé Charone e Cláudio Barradas.

Baseado no livro "Eu e as Últimas 72 Horas de Magalhães Barata", de Dalila Ohana, "Sem Dizer Adeus" fala de ciúme, traição, hipocrisia, ambição e maldades que atormentaram a vida política de Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, que governou o Pará no início do Século XX, mais precisamente entre novembro de 1930 a abril de 1934. (Portal ORM)

Teatro Cuíra: 1º de maio, de canto com a Rua Riachuelo (próximo a praça da república).


Esse é meu roteiro para amanhã, com um pouco de pique e muita disposição para aproveitar, você vai se divertir, aprender e ter experiências muito boas, então, bom Domingo!

Danilo Gomes.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cacau Novais show "Toda Bossa"

Desde que comecei a acompanhar o talento das cantoras regionais, surgiu a vontade de escrever sobre as apresentações que tenho assistido dessas que são para mim as verdadeiras musas do Pará. Tive muito receio ao escrever, pois não sou especialista na área musical, mas, tenho estado presente em muitas dessas apresentações, e tenho me agradado de toda a sonoridade e talento que essas cantoras têm demonstrado. Talento que não fica aquém de nenhum artista que vemos pela televisão ou em apresentações itinerantes de shows em Belém de cantores de fora da nossa terra. Por isso ao escrever esse texto, peço licença aos especialistas, e gostaria que esses escritos fossem lidos não de forma teórica, mas, sentimental, tem aqui a minha opinião, aquilo que vivi ao ouvir esta cantora, ao sentir sua interpretação e ao ser conduzido a outra atmosfera. 


Fotos de Mel Miranda


Fui recentemente a um show da cantora paraense Cacau Novais e fiquei encantado com o trabalho desenvolvido por ela e sua banda, ao que tudo indica trata-se de uma estrela, cunhada de forma rústica e habilidosa, Cacau demonstra muita maturidade no palco, apresenta e representa composições consagradas de Tom Jobim em parceria com outros grandes nomes da MPB. Seu estilo, carro chefe de seu show “Toda Bossa” é mesmo a bossa nova, marca da cantora, algumas músicas cantadas parecem até terem sido escritas para sua voz, o grande destaque é a música de encerramento “Reza” (Edu Lobo e Ruy Guerra), já tinha ouvido essa música na voz de Juliana Sinimbú no show “Nua Ideia” e a interpretação das duas é muito boa, Juliana tem uma voz mais meloso, seguiu em uma interpretação, mas romântica, já Cacau opta pela dramatização, pelo “suor e sangue” pela agonia do compositor.  

Outros grandes sucessos que embalam o público são as canções “O morro não tem vez” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) e “Samba de uma nota só” (Newton Mendonça) essa última mostra ao público o porquê de Cacau está no palco, toda técnica vocal, todo talento e domínio da cantora é exigido nessa canção, uma música difícil e deliciosa quando bem executada, e foi exatamente isso que Cacau Novais fez, a música é um presente aos ouvidos, os arranjos são maravilhosos, deve-se destacar a banda, ou melhor, o Trio que serve de base para a cantora, nos teclados o maestro Robenare Marques, no contra baixo Jhonatan Torquato e na Bateria o figuraça Sagica. Toda sonoridade do show é um espetáculo a parte, os arranjos, sejam eles ensaiados ou até mesmo improvisados, como destaca Cacau durante o show, são maravilhosos, deliciosos de se ouvir, a plateia fica delirante, à medida que o show vai se desenvolvendo Cacau vai adquirindo mais autoconfiança, vai relaxando, ficando tranquila e se deixando levar, também acaba conduzindo melhor seu público, a resposta é clara, no final TODOS pedem bis e lá vai Cacau Novais novamente cantar a saideira, para que todos possam ter mais um gostinho daquilo que o Pará tem de bom, lindas vozes, cantoras maravilhosas, Cacau Novais é uma delas!


Quem é Cacau Novais?

De origem Maranhense, mas, já residente a bastante tempo no Pará, ela é Intérprete, arte-educadora e atriz. Estes são alguns dos trabalhos realizados por Cacau Novais, uma artista paraense que iniciou sua carreira cantando música de igreja. Hoje, Cacau apresenta um repertório eclético, com canções de Tom Jobim, Vinícius de Morais e de outros artistas renomados.

Cacau Novais aperfeiçoou-se estudando canto lírico e participando de corais como o Madrigal da UEPA e o Coro Carlos Gomes