Cobb é um extrator que ganha à vida descobrindo segredos nos sonhos de outras pessoas, para isso ele conta com uma equipe que o ajuda a tornar as armadilhas cada vez mais reais, em um desses trabalhos algo sai errado e ele se vê diante de uma proposta absurda, porém, irrecusável. A ideia de “a origem” é falar sobre a implantação de uma ideia na mente do herdeiro de um grande magnata das indústrias de energia que está prestes a se tornar o único controlador da produção de energia em cerca de metade do planeta, a missão de Cobb e sua equipe é através de vários estágios de sonhos, implantar uma inspiração da mente de Finsher Jr à de dissolver seu império e assim acabar com a ameaça de monopólio das empresas Fincher e com isso terminar seu trabalho para receber sua recompensa, poder voltar para os Estados Unidos e reencontrar seus filhos, que foram separados dele, depois que ele foi acusado de ter assassinado sua mulher. A missão não vai ser nada fácil, para isso ele precisará de uma nova engenheira para que construa os sonhos, um falsificador para simular personagens e um químico para preparar os sedativos, pois serão necessários três estágios de sonhos o que torna tudo bastante instável.
Muita ficção é o que você vai encontra nessa história, alguns pontos são muito bem explicados, curiosidades sobre os sonhos é algo que intriga a humanidade há muito tempo, e a receita é boa, agora, existe uma complexidade exacerbada para se explicar algo que talvez seja mais simples do que o filme tenta passar. Os efeitos visuais são muito bons, a cenografia é um espetáculo a parte e a presença de Marion Cottilard deixa a obra bem mais sedutora. O filme não me encanta em demasia, na verdade parece mais uma aventura que você assiste, fica apreensivo e pronto passou, nada profundo, complexo ou visceral, apenas entretenimento.
Nunca concordei com as indicações que esse filme recebeu, talvez os prêmios técnicos lhe caiam bem, visto que os efeitos são realmente bons, agora, classifica-lo como melhor filme? Acho um pouco de exagero e ingenuidade da academia, falta muita consistência de filme para que este seja eternizado com um Oscar, Leonardo Di Caprio pelo visto não cai nas graças dos membros, mais uma vez ele nem se quer cheira uma indicação, e nem deve mesmo, ele se esforça, mas tá longe de convencer, é um rosto muito bonito e só, na verdade parece que todos os seus personagens são iguais, até mesmo Jack Downson de Titanic! Sentiu o drama?
FICHA TÉCNICA
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Ken Watanabe e Joseph Gordon-Levitt
Duração: 2 Horas e 19 Minutos